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domingo, 7 de outubro de 2012

Mórmons na Política - Mesmo ficando em 1º lugar, Romanna Remor, aguarda decisão do TSE para nova Eleição

TRE não conta votos de 'indeferido' e Criciúma pode ter nova eleição
A candidata do PMDB à prefeitura de Criciúma Romanna Remor, membro d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons) chegou por volta das 9h20 da manhã deste domingo (7) para votar em seção eleitoral do Colégio Estadual Prof Lapagesse, no Centro em Criciúma.

Ela estava acompanhada da filha, do marido e do vice, José Paulo Serafim. Romanna falou com os jornalistas e esperou na fila para entrar na seção. Ela demorou cerca de 40 segundos para votar. No final, deixou a urna emocionada.

Com 100% das urnas apuradas, o município de Criciúma (SC) ainda não sabe quem é o novo prefeito. Com a candidatura indeferida, o atual prefeito Clesio Salvaro (PSDB), que tenta a reeleição, aparece com zero votos na apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), Luiz Cesar Medeiros, Salvaro teve 86.016 votos, o equivalente a 71,62% dos votos válidos. Na contagem do TSE, no entanto, os votos recebidos por ele foram contabilizados como nulos. Não há prazo para a decisão do TSE sobre quem assumirá a prefeitura.

Conforme o sistema de apuração do TSE, o primeiro colocado na eleição de Criciúma foi Romanna Remor (PMDB), membro d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons) que recebeu 21.415 votos, o equivalente a 80,93% dos votos válidos. O tribunal registra 90.519 votos nulos, o equivalente a 75,37% dos votos apurados.

Segundo o desembargador Eládio Torret Rocha, vice-presidente do TRE-SC, "se o candidato for impugnado e tiver recebido 50% ou mais dos votos, a votação é anulada e convocada uma nova". De acordo com Luiz Cesar Medeiros, "caso o pedido seja indeferido pelo TSE, haverá uma nova eleição em Criciúma".

A campanha de Salvaro foi marcada por processo movido pela coligação "Criciúma Saudável, Cidade de Todos", da oposição, que pede a inelegibilidade do candidato. Um processo contra Savaro corre na Justiça e pede sua inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa. Até o dia do pleito, o político já havia tido o registro de candidatura negado em primeira e segunda instância pelo Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com a assessoria de Salvaro, a defesa recorrerá até o Supremo Tribunal Federal.

O vice-presidente do TRE-SC explica que os votos dados aos concorrentes que tiveram candidaturas indeferidas e recorreram não são contabilizados e que no sistema de apuração aparece 0%. "Os votos que receberam serão guardados, não deixam de existir. Após julgado em última instância é que a situação será definida. Se a candidatura for deferida, os votos são computados normalmente. Se for indeferida, os votos serão considerados nulos", diz Rocha.

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